27 dezembro 2006

Final de Ano... época boa para todos (ou pelo menos para maioria), ainda mais que inclui dois feriados e quem trabalha em Recife ainda folga dia 08! E não tem como não achar bom o mês de Dezembro quando chega o 13º :) Muita comida no Natal (incluindo deliciosas sobremesas), além de todas as comemorações de amigo secreto, oculto, inimigo e todas as confraternizações que arrumamos pra "bebemorar", adicionando muita festa na virada do Ano, e quem sabe até amanhecer o dia. É também o tempo de rever o ano e fazer as promessas e metas de mudança pra 2007 e espero que as minhas não sejam como as velhas promessas que escutamos por aí, de regime ou de fazer exercícios, que todo mundo fala que vai começar no ano novo ou na segunda-feira. Um ótimo 2007 e muita paz, saúde, sucesso e amor pra todos nós!







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Pais e Filhos
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(...)
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É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã
Porque se você parar para pensar, na verdade não há

Me diz porque é que o céu é azul
Me explica a grande fúria do mundo
São meus filhos que tomam conta de mim
Eu moro com a minha mãe mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua, não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar
Já morei em tanta casa que nem me lembro mais
Eu moro com meus pais

É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã
Porque se você parar para pensar, na verdade não há

Sou uma gota d'água
Sou um grão de areia
Você diz que seus pais não te entendem
Mas você não entende seus pais
Você culpa seus pais por tudo
E isso é absurdo

São crianças como você
O que você vai ser quando você crescer ?
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Composição: Renato Russo
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Foto: Pela rua... (São Paulo - by Mar)

18 novembro 2006

Mas uma vez vem a idéia: tudo tem seu lado positivo e negativo, o ônus e o bônus, e ainda complementando com outra: às vezes pra ganhar é preciso tb perder... será que são essas sábias palavras? O que importa mesmo nisso tudo é viver e as pessoas que valorizamos estão bem no centro disso tudo e acabamos levando um "pedaço" dos tantos momentos compartilhados e de tantas e tantas pessoas que são importantes em nossa vida. Então é isso: estamos aí pra aprender e cada nova experiência traz desafios, conquistas e surpresas, buscando sempre ao final que a soma dê "positiva".
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"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"
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Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
enchendo a minha alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar
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tua palavra, tua história
tua verdade fazendo escola
e tua ausência fazendo silêncio em todo lugar
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metade de mim
agora é assim
de um lado a poesia o verbo a saudade
do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
e o fim é belo incerto... depende de como você vê
o novo, o credo, a fé que você deposita em você e só
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Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
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O Anjo mais Velho
Composição: Fernando Anitelli - Teatro Mágico
Quantas vezes entramos num ritmo maluco de trabalho, estudo, obrigações, etc, etc.. que falta tempo até pra pensar, parece às vezes que falta mesmo tempo pra viver!
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Tirar férias é uma das melhores coisas pra dar esse intervalo, e nem precisa de tanto tempo, pelo menos um pouco de dinheiro tem que ter, mas é só lembrar que tem um ano pela frente pra juntar ou pagar! É muito bom: passear, andar pela rua sem ter nada pra fazer, ir à praia, enfim... sair da rotina é essencial!
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Foto: Beira-Mar de Fortaleza/CE (by Mar)

18 outubro 2006


Não tem como saber o que vai acontecer ao certo, não tem como ter certeza de como as coisas vão ficar, não dá mesmo! Mas dá pra tentar ir em direção a coisas boas, planejar e buscar novos desafios. Digamos que seja: fazer a nossa parte e vê no que dá, sabendo que adversidades podem acontecer.


Horizonte Distante

Por onde vou guiar
O olhar que não exerga mais
Dá-me luz, ó deus do tempo
Nesse momento menor
Pr'eu saber seu redor

A gente quer ver
Horizonte distante

Aprumar

Através eu vi
Só o amor é luz
E há de estar daqui
Até alto e amanhã
Quem fica com o tempo
Eu faço dele meu
E não me falta o passo, coração

Avante

A gente quer ver
Horizonte distante

Aprumar

Composição: Marcelo Camelo

Foto: Rio Vermelho – BA (by Mar)

18 setembro 2006

Setembro em homenagem ao feriadão, fica o post pra falar de uma das melhores praias do mundo – Praia dos Carneiros. Existe uma tranquilidade no ar, só em chegar lá e olhar o mar já fica tudo um pouco melhor. Com uma propraganda dessa fica até a curiosidade neh? Mas com certeza quem vai não se arrepende e se tiver então um dia a oportunidade de ir de lancha até as piscinas naturais: melhor ainda! Pra complementar muita música e se não tivesse tarefinhas de trabalho e faculdade pra fazer e outras preocupações teria sido melhor ainda...
No final o que vale é Mar, Violão, Estrelas... combinação perfeita!




Estrelas

Eu sei, você já parou de contar as estrelas do céu
E eu não, eu não posso mais te ajudar a dizer onde estão
Seu olhar pesado me prende ao solo
E eu sei, eu não posso mais flutuar
entre estrelas do céu que você apagou

Falta um pouco de luz nos seus olhos
e me dá saudade o seu rosto brilhando ao sol
Falta um pouco de amor no seu corpo
e eu não posso te dar pois em mim faltará também

Talvez, se a gente encontrasse um lugar pra recarregar nosso amor
então, quem sabe eu pudesse enxergar vida no que nos restou
e essa estrela morta brilharia um sol
Meu bem, o pouco que eu posso te dar
É tudo o que eu já te dei e que não te bastou

Falta um pouco de luz nos seus olhos
e me dá saudade o seu rosto brilhando ao sol
Falta um pouco de amor no seu corpo
e eu não posso te dar pois em mim faltará também

Eu sei que você vê tudo o que eu faço
Eu sei que você lê tudo o que escrevo
Escrevo pra você

Ludov
Composição: Habacuque Lima / Vanessa Krongold

Foto: Praia dos Carneiros (by Mar)

30 agosto 2006

Vamos lá escrever alguma coisa por aqui! Algo sobre filmes dessa vez, mas eu não sou uma entendida no assunto ou algo assim, apenas alguém que gosta (bastante), e os filmes muitas vezes ajudam na reflexão sobre as coisas da vida.
Roteiro é essencial! Não que seja ruim uma boa superprodução, mas normalmente é muito mais dinheiro envolvido, com todo um nível de detalhes seja na reconstrução de cidades, com inúmeros participantes ou algo futurista e com muitos efeitos especiais, enfim, tudo isso que gasta muito e quando está aliado a um bom roteiro: sensacional! No entanto, muitas vezes filmes menores, até mesmo os brasileiros que alguns nem gostam ou outras produções não-americanas são bem legais. Tem um filme brasileiro - amores possíveis – que a construção é interessante mostrando as três possibilidades da vida de Carlos e Júlia.
Numa versão ele está num casamento “sem graça”, mas bem estável e que já está acostumado aos cuidados da mulher e sua normalidade, mas que ainda busca viver uma paixão e aí entra a figura de Júlia, na segunda opção Carlos chega a casar com Júlia, mas acaba assumindo-se como homossexual e vivendo uma outra paixão. E na outra direção ele vive como um adolescente, é mimado pela mãe que fica buscando em inúmeras tentativas encontrar a sua “alma gêmea”.
O caso é que não tem final melhor ou pior, certo ou errado, o detalhe é que por algumas escolhas as coisas mudam de rumo completamente.
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Foto: Bairro do Recife (by mar)

16 agosto 2006

“A vida é um filme no qual somos os atores principais e as músicas vão sendo a trilha sonora de tantos momentos” Muita gente já deve ter escutado isso, parece tão bobo mas tem sua parte interessante, como tudo na vida, lado bom e lado ruim, vantagens e desvantagens, o ônus e o bônus, e por aí vai...

Você pode ir na Janela

Se não vai
Não desvie a minha estrela
Não desloque a linha reta

Você só me fez mudar
Mas depois mudou de mim
Você quer me biografar
Mas não quer saber do fim

Mas se vai
Você pode ir na janela
Pra se amorenar no sol
Que não quer anoitecer
E ao chegar no meu jardim
Mostro as flores que falei

Vai sem duvidar
Mas se ainda faz sentindo, vem
Até se for bem no final
Será mais lindo
Como a canção que um dia fiz
Pra te brindar

Você pode ir na janela
Pra se amorenar no sol
Que não quer anoitecer
E ao chegar no meu jardim
Mostro as flores que falei

Você só me fez mudar
Mas depois mudou de mim

Composição: Sérgio Guilherme Filho

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Tenha Dó

Não vou mais te perdoar, Você foi longe demais
Meu amor, não sou tão só assim

Não consigo entender me trocar por outro alguém
Traição já é demais, então você me diz

Que me ama, que sem mim você não vive
Que foi apenas um deslize, que você preza pelo meu amor

Tenha dó, não mereces o afago nem de Deus nem do Diabo
Quanto mais da mão que um dia eu dei pra ti

A saudade vai bater mas o meu amor se vai
Tempo voa e quando vê já foi

Composição: Marcelo Camelo

Foto: escola técnica (by mar)

28 julho 2006

Será que depois que passa a metade do ano as coisas começam a passar mais rápido mesmo? Será que o tempo nos engana? Vamos ver se alguém estuda essa teoria! Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo também ajuda a ter essa sensação aumentada, mas por um outro lado isso é ótimo porque não temos tanto tempo assim pra ficar pensando nas coisas ruins que acontecem. Depressão nas férias e no pós-ferias é a prova de que no tempo ocioso acabamos pensando mais, ou não! Claro que não é uma regra, mas em geral voltar às aulas, ou ao trabalho depois de um tempo bem desconectado desse universo pode fazer muita diferença na visão das coisas! Distanciamento tem um lado bom então? Ou não de novo! Tudo depende, depende de tantas variáveis, mas como não dá pra considerar tudo, os fatos são muito relevantes para análise e muitas vezes contra fatos não se tem argumentos.
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Não Chore Homem

Você me dá muito pouco
E eu vou embora
O que você me deu
Vou jogar fora
O que presta pra mim
É afeição
Eu vou tentar ser bem mais competente
Na escolha da próxima paixão

Eu quero alguém bem melhor
E mais bonito
Alguém que nem você eu não preciso
O resultado disso é solidão
Eu vou tentar ser bem mais competente
Na escolha da próxima paixão

Mas as coisas não são assim
Não é vovó?
São coisas que a gente não escolhe nunca
As coisas do coração
Não é vovó?
Elas são como são ou a gente muda?

Amanhã eu não quero confundir
Atração sexual com ilusões de amor puro

Composição: Vanessa da Mata
Foto: Gravatá (by dani)

14 julho 2006

Deve ser mesmo uma capacidade ver coisas boas em momentos difíceis, é quase uma competência como uma qualidade ou algo assim, mesmo algumas coisas acontecendo de modo que não queremos e mesmo assim, lá no fundo acreditar que isso pode trazer algo de bom! Fazer essa análise não é tão simples, é como ter a visão de um observador não envolvido no problema (o que se sabe ao final ser impossível, pois sempre tem a coisa de influência e tal) mas, enfim, o importante é fazer parte desse mundo tantas vezes inexplicável, no qual o importante parece ser o viver: viver coisas boas e ruins, ter crises, fazer loucuras, chorar e etc.
Claro que acabamos esperando por um tipo - final feliz de estorinha infantil, onde tudo dará certo e todos viveram felizes, mas por que não levar as coisas por um lado mais positivo? E isso é fácil?? Não é mesmo! No entanto, mesmo nos momentos “complexos” deve valer essa coisa de experiências e enfim ter sentimentos: sentir muita raiva ou aquela alegria que nos faz esquecer “do mundo” e assim usar uma parte que não consegue toda hora ser controlada pela racionalidade. Viver!!!
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Jugband Blues

(…)
And I never knew we could be so thick
And I never knew the moon could be so blue
And I'm grateful that you threw away my old shoes
And brought me here instead dressed in red
(…)
And the sea isn't green
And I love the queen
And what exactly is a dream?
And what exactly is a joke?

Composição: Syd Barrett
Foto: algum lugar na estrada em alagoas (by mar)

20 junho 2006

Uma das épocas melhores do ano é sem dúvida o São João, a combinação forró e comida de milho é muito boa. Olhe que não é questão de ser profissional e dançar muito bem ou adorar as letras e todos os cantores do gênero, mas o forró tem sua própria energia: sanfona, zabumba, triângulo, já fazem uma festa! Além da animação de juntar os amigos e ter um bom motivo pra se divertir. Então: Viva ao São João e vamos dançar forró!


Coração Bobo

Meu coração tá batendo,
Como quem diz "não tem jeito!"
Zabumba bumba esquisito
Batendo dentro do peito.
Teu coração ta batendo
Como quem diz "não tem jeito!"
O coração dos aflitos pipoca dentro do peito
O coração dos aflitos pipoca dentro do peito

Coração bobo, coração-bola, coração-balão, coração-São-João
A gente se ilude, dizendo: "já não há mais coração..."

Bobo; bola; balão; São João!
A gente se ilude, dizendo: "já não há mais coração..."
A gente se ilude, dizendo: "já não há mais coração..."


Composição: Alceu Valença
Foto: serra negra - bezerros/pe (by mar)

11 maio 2006

Música e filme não tinha como deixar de juntar nesse caso. Quando tava escutando as músicas do CD Olho de Peixe de Lenine, encontrei essa música e não tive como não relacionar com o filme “Antes do Pôr-do-Sol” (Before Sunset), um dos melhores que assisti ano passado, pra distrair fui até olhar as datas, o cd foi lançado em 1993 e o filme em 2004, então o filme de Richard Linklater é que deve ter se inspirado na música de Lenine J No filme, os atores prendem a atenção com um diálogo bem conectado naquele filme bom que não teve grandes gastos com superprodução. A música é muito boa também! E ainda fala de mar! Já deu pra perceber que meu blog tá sendo quase um blogmusic (acho q isso nem existe), mas já que não é fotolog (apesar de gostar tb de colocar minhas fotos das paisagens e etc) é algo assim sem definição então! E acabo colocando uma música! Fazer o que?



O Último Pôr-do-sol

A onda ainda quebra na praia,
espumas se misturam com o vento.

No dia em que ocê foi embora, eu fiquei
sentindo saudades do que não foi
lembrando até do que não vivi, pensando em nós dois

Eu lembro a concha em seu ouvido,
trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em que ocê foi embora,
eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
por entre as ruínas de Santa Cruz lembrando nós dois

Os edifícios abandonados,
as estradas sem ninguém,
óleo queimado, as vigas na areia,
a lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos,
por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas

Pois no dia em que ocê foi embora, eu fiquei
sozinho no mundo, sem ter ninguém,
o ultimo homem no dia em que o sol morreu

Composição: Lenine / Lula Queiroga

Foto: algum lugar no mar do cabo/pe (by anderson)

07 abril 2006


Mas uma música pra lembrar o mar que começou rapidamente a trazer idéias para escrever algumas coisas, ao final espero que possa “lumiar” também o meu navio... Ainda mais que traz várias imagens e sensações... pelo menos é uma percepção, digamos que deixa ainda a esperança. De modo geral, tem-se um pouco do querer que sonhos existam, deve ser mesmo assim que as coisas podem acontecer e ser diferentes... se todos continuam com as mesmas idéias não há muita evolução. Lembrando da área dos negócios, pensamos muito em que empreendimentos podem ser inovadores, porque só eles teriam uma margem de retorno inicial maior, se não, fazer o que todo mundo já faz pode ter um “custo de oportunidade” muito alto, sendo então melhor continuar trabalhando pra alguém, por exemplo, porque na maioria das vezes é menos arriscado. Mas lembrando as conversas “extra-aula”, meio que concluímos que se todos acharem sua idéia boa rapidamente, ela tem uma grande chance de não ser boa, quando as pessoas se questionam, acham esquisito, ou até impossível, aí dá pra acreditar que pode ter um potencial. Não necessariamente vai ser um bom negócio, mas tem um potencial criativo. Deve ser mesmo bom sonhar, mas não apenas um sonho guiado pela ilusão e sim um sonho, que quase acreditando ser utópico, pode ir na direção de trazer uma nova realidade.
.....
Miragem do porto

Eu sou aquele navio
no mar sem rumo e sem dono.
Tenho a miragem do porto
pra reconfortar meu sono,
e flutuar sobre as águas
da maré do abandono
Ê lá no mar
Eu vi uma maravilha.
Vi o rosto de uma ilha
Numa noite de luar
Êta luar
Lumiou meu navio,
Quem vai lá no mar bravio
Não sabe o que vai achar
E sou a ilha deserta
Onde ninguém quer chegar.
Lendo a rota das estrelas,
na imensidão do mar
chorando por um navio
ai, ai, ui, ui
Que passou sem lhe avistar.

Composição: Lenine e Bráulio Tavares
Foto: Porto de Galinhas

20 março 2006

Estava tentando recordar como é bom navegar... tranquilidade única estar em meio ao oceano num barco à vela com as mãos na água e com um bom mergulho ao final. É como mágica, momentos sem igual pra não lembrar das lágrimas de outras horas.


É de Lágrima

É de lágrima que faço o mar pra navegar
Vamo lá
Eu não vi, não, final
Sei que o daqui temou de vir tenaz assim
Feito passarim
É de mágica que eu drobo a vida em flor
Assim...
E ao senhor de iludir
Manda avisar que esse daqui
Tem muito mais amor pra dar

Composição: Marcelo Camelo
Foto: Calhetas (by anderson)

05 março 2006

Acho que não vai ser o primeiro e último post que vou falar sobre amizade porque esta palavrinha diz muita coisa. Todas aquelas frases prontas dizendo “amigos são...” não é o que queria colocar aqui, mas dizer que sem amigos não somos muita coisa isso é uma verdade e acho que muitas vezes nem demonstramos isso: o quanto as pessoas são importantes e necessárias, é um fato, e quando precisamos normalmente elas estão lá dispostas a ajudar.
Acredito que amizade é pré-requisito pra o desenrolar de qualquer bom relacionamento e não está restrito a amigos, mas amores, familiares e qualquer outra coisa assim.
O engraçado é como isso não tem muito haver com tempo, primeiro porque às vezes logo que conhecemos alguém praticamente já somos amigos e o tempo também não é tão perceptível quando passamos séculos sem falar, sem ter notícias, mas isso não é capaz de acabar com tantos outros pilares que acho mais importantes como confiança, respeito, companheirismo e uma disposição de colaboração que vai além do interesse imediatista.

AMIGOS

“... é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida...”

Vinícius de Moraes

21 fevereiro 2006

Tô ficando tão sem tempo ultimamente, até queria escrever algumas coisas que nem lembro direito mais o quê! E tudo isso é péssimo, principalmente porque sei que tem muito haver com a faculdade: começam as aulas e fico sem tempo até de assistir filmes e até no tempo livre vc se sente com vontade de não fazer nada, ninguém merece... na verdade é necessário um gás extra pra readaptação, pra voltar a fazer muitas coisas ao mesmo tempo e bem feitas e pra aproveitar a vida mesmo com o que colocamos como obrigações.
Pra melhorar essa situação vamos falar do fato de um óculos quebrado! Foi um terror total e lembra daquela história que só quando você perde uma coisa é que você dá valor: foi um fato. Ficar sem dirigir, ficar cansada mais rapidamente de ler, depender dos outros, vai se tornando um encadeamento de fatos... um saco total! Mas no final, quase uma semana e tudo volta ao normal...
Na verdade, nem tão normal... não porque os óculos voltaram mas meio que fazendo uma comparação e voltando aos ditados mais velhos do que tudo "o pior cego é o que não quer ver". Têm muitas coisas que estão acontecendo a nossa volta, que são importantes e que não vemos messsmo. É incrível também como muitas vezes vamos mergulhando nos problemas, no cotidiano, na faculdade, e só depois percebemos que estamos gastando energia demais em problemas que não mereciam. Então percebi e também me disseram: Relaxe! (e olhe que tô tentando)... não no sentido de deixar de pensar e deixar as coisas acontecerem sem ligar, mas digamos que a idéia é se importar menos, viver mais.
Os Cegos do Castelo

Eu não quero mais mentir
Usar espinhos que só causam dor
Eu não enxergo mais o inferno que me atraiu
Dos cegos do castelo me despeço e vou
A pé até encontrar
Um caminho, o lugar
Pro que eu sou

Eu não quero mais dormir
De olhos abertos me esquenta o sol
Eu não espero que um revólver venha explodir
Na minha testa se anunciou
A pé a fé devagar
Foge o destino do azar
Que restou

E se você puder me olhar
E se você quiser me achar
E se você trouxer o seu lar

Eu vou cuidar, eu cuidarei dele
Eu vou cuidar
Do seu jardim
Eu vou cuidar, eu cuidarei muito bem dele
Eu vou cuidar
Eu cuidarei do seu jantar
Do céu e do mar, e de você e de mim
Composição: Nando Reis
Foto: mar (by Erica)

30 janeiro 2006













Vento No Litoral

De tarde quero descansar, chegar até a praia
Ver se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora.

Agora está tão longe
Vê, a linha do horizonte me distrai:
Dos nossos planos é que tenho mais saudade,
Quando olhávamos juntos na mesma direção.

Aonde está você agora
Além de aqui, dentro de mim?

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser dificil sem você
Porque você está comigo o tempo todo.

Quando vejo o mar
Existe algo que diz:
- A vida continua e se entregar é uma bobagem

Já que você não está aqui,
O que posso fazer é cuidar de mim.
Quero ser feliz ao menos.
Lembra que o plano era ficarmos bem?

- Ei, olha só o que eu achei: cavalos-marinhos
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora

Composição: Renato Russo e Cássia Eller
Foto: Tamandaré (by mar)

19 janeiro 2006

trabalho, trabalho, trabalho...

É incrível como é difícil lidar com a relação qualidade de vida e trabalho, pois por mais q vc goste do que faz é uma obrigação, "trabalho bom" já é contraditório pq se é trabalho é algo que lhe "dá trabalho" (meio obvio) e não pode ser bom, digamos que pode ser legal, recompensador, às vezes divertido, mas o bom era ter dinheiro, viajar, passear, tomar água de coco na praia à tarde, ficar jogando qualquer coisa, fazer algo útil ou inútil mesmo ou então não fazer nada!
Foi engraçado que escutei um dos comentários de Max Gehringer da CBN, e tinha um cara daquele tipo que todo mundo conhece ou ouviu falar, super stressado, que só pensava em trabalho, que não tinha tempo pra nada, e num dos momentos da vida, parou, olhou pra si e pensou sobre a qualidade de vida, começou logo a anotar num papel o que ele precisava mudar para buscar sua felicidade: sair mais cedo, dar mais atenção à família, fazer exercícios e por aí vai... parece que só poucas pessoas ou digamos poucos momentos como esse são verdadeiramente vividos, infelizmente ou até confirmando que são coisas contraditórias, o funcionário acabou sendo demitido, porque não era mais o mesmo, suas preocupações e prioridades foram mudadas. Sei lá, mas pra variar, o tema é que quase td tem que ser um misto, então se não dá pra ter o ideal, acho q pelo menos temos q ficar buscando gostar do que fazemos, e não levar "trabalho pra casa" e isso não quer dizer que um dia não possamos fazer algo do trabalho fora do expediente, mas isso quer dizer "um dia" e não sempre.
Falando na lista que o cara fez com as mudanças necessárias, não dava pra deixar de lembrar e falar do filme "minha vida sem mim"... umas das partes que mais gosto (quem não gosta de saber de nada do filme antes de ver, pule essa parte rs), voltando, umas das melhores partes é quando a mulher descobre que vai morrer e começa a fazer uma lista do que queria fazer antes disso, é massa pq tem umas coisas bobas, como colocar unhas postiças, e me faz sempre re-pensar sobre a vida e tal... é massa!
Foto: Bairro do Recife (by mar)

02 janeiro 2006

Vamos lá escrever meu primeiro post! Acho que por ser o primeiro merece falar um pouco da idéia de fazer um blog... na verdade eu não queria fazer um blog, estava meio que relutante porque queria mesmo era fazer um site com umas idéias que tenho mas que não tive tempo de amadurecer e colocar em prática, mais relacionadas com administração, responsabilidade social e tal... mas isso fica pros próximos capítulos, fui meio que convencida que são mesmo coisas diferentes e acho que vai ser legal escrever por aqui, compartilhar algumas idéias e visões malucas e outras nem tanto. Enfim, por ser iniciante acho que estou meio sem inspiração, numa mistura de preguiça e medo, espero que a tendência seja melhorar rsrs Pra finalizar, vou deixar a música de Los Hermanos, que tem um pouco a ver com tudo isso e até com o título que foi outra coisa ruim de criar, sei lá que nome queria dar, não tive muito tempo de pensar sobre isso, espero que eu mesmo goste e não precise mudar depois :)

FEZ-SE MAR

Fez-se mar
Sem ar no meu penar
Demora não, demora não

Vai ver, o acaso entregou
Alguém pra lhe dizer
O que qualquer dirá
Parece que o amor chegou aí
Eu não estava lá, mas eu vi

Clareira no tempo
Cadeia das horas
Eu meço no vento
O passo de agora
E o próximo instante, eu sei, é quase lá
Peço não saber até você voltar, ah...

Vai ver, o acaso entregou
Alguém pra lhe dizer
O que qualquer dirá
Parece que o amor chegou aí
Eu não estava lá, mas eu vi

Clareira no tempo
Cadeia das horas
Eu meço no vento
O passo de agora
E o próximo instante, eu sei, é quase lá
Peço não saber até você voltar, ah...
Composição: Marcelo Camelo
Foto: algum lugar em Porto de Galinhas/PE