07 abril 2006


Mas uma música pra lembrar o mar que começou rapidamente a trazer idéias para escrever algumas coisas, ao final espero que possa “lumiar” também o meu navio... Ainda mais que traz várias imagens e sensações... pelo menos é uma percepção, digamos que deixa ainda a esperança. De modo geral, tem-se um pouco do querer que sonhos existam, deve ser mesmo assim que as coisas podem acontecer e ser diferentes... se todos continuam com as mesmas idéias não há muita evolução. Lembrando da área dos negócios, pensamos muito em que empreendimentos podem ser inovadores, porque só eles teriam uma margem de retorno inicial maior, se não, fazer o que todo mundo já faz pode ter um “custo de oportunidade” muito alto, sendo então melhor continuar trabalhando pra alguém, por exemplo, porque na maioria das vezes é menos arriscado. Mas lembrando as conversas “extra-aula”, meio que concluímos que se todos acharem sua idéia boa rapidamente, ela tem uma grande chance de não ser boa, quando as pessoas se questionam, acham esquisito, ou até impossível, aí dá pra acreditar que pode ter um potencial. Não necessariamente vai ser um bom negócio, mas tem um potencial criativo. Deve ser mesmo bom sonhar, mas não apenas um sonho guiado pela ilusão e sim um sonho, que quase acreditando ser utópico, pode ir na direção de trazer uma nova realidade.
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Miragem do porto

Eu sou aquele navio
no mar sem rumo e sem dono.
Tenho a miragem do porto
pra reconfortar meu sono,
e flutuar sobre as águas
da maré do abandono
Ê lá no mar
Eu vi uma maravilha.
Vi o rosto de uma ilha
Numa noite de luar
Êta luar
Lumiou meu navio,
Quem vai lá no mar bravio
Não sabe o que vai achar
E sou a ilha deserta
Onde ninguém quer chegar.
Lendo a rota das estrelas,
na imensidão do mar
chorando por um navio
ai, ai, ui, ui
Que passou sem lhe avistar.

Composição: Lenine e Bráulio Tavares
Foto: Porto de Galinhas