28 julho 2006

Será que depois que passa a metade do ano as coisas começam a passar mais rápido mesmo? Será que o tempo nos engana? Vamos ver se alguém estuda essa teoria! Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo também ajuda a ter essa sensação aumentada, mas por um outro lado isso é ótimo porque não temos tanto tempo assim pra ficar pensando nas coisas ruins que acontecem. Depressão nas férias e no pós-ferias é a prova de que no tempo ocioso acabamos pensando mais, ou não! Claro que não é uma regra, mas em geral voltar às aulas, ou ao trabalho depois de um tempo bem desconectado desse universo pode fazer muita diferença na visão das coisas! Distanciamento tem um lado bom então? Ou não de novo! Tudo depende, depende de tantas variáveis, mas como não dá pra considerar tudo, os fatos são muito relevantes para análise e muitas vezes contra fatos não se tem argumentos.
.

Não Chore Homem

Você me dá muito pouco
E eu vou embora
O que você me deu
Vou jogar fora
O que presta pra mim
É afeição
Eu vou tentar ser bem mais competente
Na escolha da próxima paixão

Eu quero alguém bem melhor
E mais bonito
Alguém que nem você eu não preciso
O resultado disso é solidão
Eu vou tentar ser bem mais competente
Na escolha da próxima paixão

Mas as coisas não são assim
Não é vovó?
São coisas que a gente não escolhe nunca
As coisas do coração
Não é vovó?
Elas são como são ou a gente muda?

Amanhã eu não quero confundir
Atração sexual com ilusões de amor puro

Composição: Vanessa da Mata
Foto: Gravatá (by dani)

14 julho 2006

Deve ser mesmo uma capacidade ver coisas boas em momentos difíceis, é quase uma competência como uma qualidade ou algo assim, mesmo algumas coisas acontecendo de modo que não queremos e mesmo assim, lá no fundo acreditar que isso pode trazer algo de bom! Fazer essa análise não é tão simples, é como ter a visão de um observador não envolvido no problema (o que se sabe ao final ser impossível, pois sempre tem a coisa de influência e tal) mas, enfim, o importante é fazer parte desse mundo tantas vezes inexplicável, no qual o importante parece ser o viver: viver coisas boas e ruins, ter crises, fazer loucuras, chorar e etc.
Claro que acabamos esperando por um tipo - final feliz de estorinha infantil, onde tudo dará certo e todos viveram felizes, mas por que não levar as coisas por um lado mais positivo? E isso é fácil?? Não é mesmo! No entanto, mesmo nos momentos “complexos” deve valer essa coisa de experiências e enfim ter sentimentos: sentir muita raiva ou aquela alegria que nos faz esquecer “do mundo” e assim usar uma parte que não consegue toda hora ser controlada pela racionalidade. Viver!!!
.
Jugband Blues

(…)
And I never knew we could be so thick
And I never knew the moon could be so blue
And I'm grateful that you threw away my old shoes
And brought me here instead dressed in red
(…)
And the sea isn't green
And I love the queen
And what exactly is a dream?
And what exactly is a joke?

Composição: Syd Barrett
Foto: algum lugar na estrada em alagoas (by mar)